quinta-feira, 18 de março de 2010

decifrandonuvens


Duas, três... e quinze. Vazio azul, clara mente escura e só: tudo era um ambiente todo meu, todo livre - em branco. Pincéis de pensamento e cores mil.
O vendedor de balões buzina "olha, menina" e logo mais, trôpego, cochila em pé, um poste torto. E lá se vão bolas e mais bolas pelo ar. Rédeas frouxas, sem razão, se soltam, se jogam, se voam.
Meus, ainda? Longe, longe... para lá, logo atrás das nuvens. Dentro de gotinhas de vapor que se moldam, tomam forma de quem? Ninguém. Pairando sozinhas, equilinearmente, logo se desmancham e tornam-se nada de novo. E de novo, já não têm dono. Nuvem lá, nuvem pra mim.

Eita, pensamentozinho besta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário