quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Berkeley

Foi um segundo que caiu nas minhas mãos, o responsável pela convulsão de pensamentos. De fato, ideias assim brotam na menor fração de tempo possível e duram a incomensurável eternidade. Claro, uma epifania! Mas, não, nada me foi revelado, portanto, afirmo: tudo se resumiu a uma ingênua constatação.
Não sou mais do que parte do mundo e também o mundo não passa de uma parte de mim. Talvez todos os universos sejam sonhos, grandes e pequenos, que guardam recortes de supostas realidades vividas por outrem, guiadas pouco pela razão e em grande parte pelas experiências dos sentidos. Ou pela falta deles.

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